O verdadeira Aecio Neves e seu pupilo Antonio Anastasia do PSDB escondido e blindado por trás da mídia Golpista,e da imprensa censurada mineira e pela mídia convencional que ajuda a esconder a corrupção do PSDB
publicado por aecioneves | Sexta-feira, 17 Junho , 2011, 18:46

Do BLOG historia para boi acordar  via  Hoje Em Dia

TCE vê superfaturamento no Mineirão

O volume de recursos aplicados nas obras de reforma do estádio com indícios de irregularidades é de R$ 29 milhões

Ezequiel Fagundes – Repórter – 16/06/2011 – 10:35

Ausência de licitação pública, pagamentos por serviços não executados, desvio de objeto, jogo de planilha (esquema que permite aditivos de contratos sem necessidade) e superfaturamento. São as irregularidades verificadas pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nas obras de reforma do Estádio do Mineirão, conforme relatório obtido com exclusividade pelo Hoje em Dia. Segundo a documentação preparada pelo TCE, o volume de recursos aplicados com indícios de irregularidades é de exatos R$ 29.378.102,19, o que representa 6,8% do total da verba que será destinada para concluir a obra, orçada inicialmente pelo governo mineiro em R$ 426,1 milhões, mas que pode bater na casa de R$ 1 bilhão ao final da Parceria Público Privada (PPP) com o consócio Minas Arena, que inclui a HAP Engenharia, Egesa e a Construcap.

No relatório, o TCE aponta indícios de graves irregularidades no processo de licitação pública para a realização do projeto básico de engenharia e arquitetura do estádio. Pela quantia de R$ 17,8 milhões, foi contratado o escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, com sede em Belo Horizonte, pelo sistema de inexigibilidade de licitação que, na prática, permite driblar a livre concorrência entre empresas. Por meio desse método, altamente questionável pelo Ministério Público Estadual (MPE), o Poder Público escolhe a dedo quem vai abocanhar contratos alegando que a firma vencedora possui notória capacidade técnica e presta serviços considerados exclusivos.

 Estádio MINEIRÃO aecio neves lucrando
Somente em contrato de aluguel de plataforma mecanizada foi detectado, segundo o relatório, pagamento de 114% a mais (Foto: Eugênio Moraes)

Entre as cidades-sede, o projeto básico do Mineirão, até o momento, é disparado o mais caro do Brasil. Para se ter uma noção, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi destinado somente R$ 5,3 milhões para o mesmo serviço. Na Bahia, no Estádio da Fonte Nova, o custo foi menor ainda: R$ 2,2 milhões, segundo cálculos da Controladoria Geral da União (CGU). “São fortes os indícios de prática de crime contra a licitação”, afirma o relatório.

Do montante fiscalizado, R$ 982.362,75 foi superfaturado. A irregularidade foi verificada numa série de contratos de fornecimento de material de construção e aluguel de serviços. No contrato de aluguel mensal de uma plataforma mecanizada, por exemplo, foram pagos R$ 24.017,94, enquanto o preço de mercado à época era de R$ 11.250, o que dá 114% a mais. Já no contrato de fornecimento, montagem e desmontagem de andaime metálico para a reforma da fachada do estádio foram pagos R$ 26,54 pelo metro quadrado, mas, segundo o TCE, o preço justo é de R$ 20,91.

Os contratos fechados sem qualquer comprovação de que os serviços foram prestados geraram um rombo de R$ 1.427.436,06 milhão. Entre os itens analisados, um deles salta aos olhos. Trata-se do contrato para lixamento mecânico de estruturas em concreto, que já consumiu R$ 423.224,40, mas não foi executado. Em intervenções consideradas essenciais, como as obras de recuperação da estrutura, o TCE encontrou o chamado jogo de planilha, que causou um dano ao erário de R$ 1.276.666,88 milhão.

Por esse sistema, as empresas adotam preços mais elevados em itens que podem ter acréscimos no decorrer da obra e preços mais baixos nos sujeitos a decréscimo, além de abrir caminho para sobrepreço nas etapas iniciais do cronograma e subpreço ao final da empreitada. Com isso, as empresas ganham as licitações com o argumento de que podem realizar a obra com preço mais baixo. Tempos depois, pressionam pela revisão para que as obras não sejam paralisadas. A Secretaria Extraordinária da Copa 2014 não comentou o assunto até o fechamento da edição.

Em nota, o Governo de Minas se limitou a informar que já prestou todos os esclarecimentos ao TCE, mas não quis divulgar quais foram as medidas tomadas.


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