O verdadeira Aecio Neves e seu pupilo Antonio Anastasia do PSDB escondido e blindado por trás da mídia Golpista,e da imprensa censurada mineira e pela mídia convencional que ajuda a esconder a corrupção do PSDB
publicado por aecioneves | Quarta-feira, 23 Dezembro , 2020, 00:51

 

MPMG denuncia Aécio Neves por  crimes na Cidade Administrativa


O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou hoje o ex-governador do estado e atual deputado federal Aécio Neves (PSDB) e outras 15 pessoas pelos supostos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro na licitação e obra da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais. A defesa de Aécio lamentou "a precipitação e o absurdo da denúncia". As irregularidades teriam acontecido entre 2007 e 2010, mas os supostos crimes só foram descobertos em 2016 a partir de uma colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato. 

 

"As investigações foram aprofundadas pelo MPMG, que celebrou colaborações com outros três executivos de duas das nove empresas conluiadas, os quais corroboraram, integralmente, os primeiros atos de colaboração." Todas as empreiteiras, segundo o MP, se uniram, a convite do então governador Aécio Neves, "para fraudar a licitação e repartir ilicitamente os contratos para a execução das obras".

Os valores contratados para a Cidade Administrativa eram superfaturados "em razão da absoluta inexistência de competição na licitação". Segundo as investigações, 3% do montante pago às empreiteiras foi entregue ao então governador Aécio Neves como propina —um diretor da Codemig seria o responsável por repassar os valores. O MP aponta que parte do dinheiro foi pago "por meio de contratos fictícios e, ainda, por valores entregues a terceiros, em evidente conduta de ocultação e lavagem de dinheiro". O prejuízo para os cofres públicos supera R$ 50 milhões. A denúncia foi oferecida por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte e do Gaeco (Grupo de... - 

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/12/18/mp-denuncia-aecio-neves-e-outros-15-por-crimes-na-cidade-administrativa.htm?__twitter_impression=true&cmpid=copiaecola

Esperar para ver se nao deixarão prescrever isso


publicado por aecioneves | Quinta-feira, 12 Dezembro , 2019, 13:16

Da coluna de Bela Megale

Na foto Acima o então Senador megadelatado Aecio Neves com o então Juiz da lava jato Sergio Moro se divertindo em evento da Revista IstoéNa foto Acima o então Senador megadelatado Aecio Neves com o então Juiz da lava jato Sergio Moro se divertindo em evento da Revista Istoé

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) arquivamento do inquérito que o acusa dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados à estatal de energia Furnas Centrais Elétricas.

A defesa de Aécio alega que os fatos investigados ocorreram há 16 anos, e por isso, estão prescritos. Os advogados afirmam ainda que o inquérito vem passando por “prorrogações sucessivas” sem trazer elementos que comprovem os relatos de delatores, como o doleiro Alberto Youssef e ex-senador Delcídio do Amaral.

(…)

DO DCM 


publicado por aecioneves | Quinta-feira, 19 Setembro , 2019, 16:07
Henrique Valladares, tido como um dos principais delatores da Odebrecht, foi encontrado morto nesta terça-feira em seu apartamento no Rio de Janeiro
O ex-vice-presidente da Odebrecht, Henrique Valladares, foi encontrado morto nesta terça-feira (17) em sua residência no Rio de Janeiro. Em delação premiada, Valladares acusou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), o PSDB, o ex-ministro Edison Lobão, o jornalista Diego Mainardi, do O Antagonista, e o empresário Alexandre Accioly, dono das academias BodyTech, de terem recebido propina da empreiteira.
Sergio Moro PSDB/PR e Aecio Neves PSDB/MG
Na foto acima o então Senador Aecio neves com então Juiz da lava Jato Sergio Moro em clima de descontração 
 
 
As informações são do colunista Lauro Jardim, do O Globo. As causas da morte não foram divulgadas. Valladares ocupou por vários anos a vice-presidência da empreiteira e era tido como um dos principais delatores da Lava Jato.
Em delação premiada realizada em 2017, Valladares afirmou que, pessoalmente, pagou cerca de R$ 50 milhões ao deputado federal Aécio Neves, disse que distribui dinheiro a representantes da CUT de Porto Velho e a lideranças indígenas e ainda apontou envolvimento de Diego Mainardi e de Accioly em esquema de Aécio.
A divulgação da denúncia por parte da Fórum gerou, inclusive, um processo por parte do jornalista do Antagonista, que pedia R$ 100 mil pela reprodução do conteúdo da delação. Ele também produziu um vídeo com ataques ao veículo.

publicado por aecioneves | Domingo, 14 Julho , 2019, 06:14

 

Veja como votaram os deputados do PSDB:

PSDB reforma previdencia

Veja também como votaram os demais deputados por Estado
Veja Também Sergio Moro compartilha post de Onyx Lorenzoni do Caixa 2 e comemora o fim das aposentadorias

Às vésperas de votação da reforma, governo Bolsonaro libera quase R$ 1.000.000.000,00 1 bilhão em emendas

Do Fora PSDB


publicado por aecioneves | Terça-feira, 09 Julho , 2019, 19:32

O tucano é investigado por corrupção e tentativa de obstrução à Lava Jato por, supostamente, ter pedido e recebido propina de Joesley Batista; ao acertar o pagamento, Aécio chegou a dizer que a pessoa que receberia teria que ser uma "que a gente mata antes de fazer delação"
Após enrolar mais de 2 anos do audio, Justiça de SP torna Aécio Neves réu pelo caso da propina da JBS

Em decisão proferida na última terça-feira (2), o juiz João Batista Gonçalves, da Justiça Federal de São Paulo, ratificou que recebeu a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) por corrupção e tentativa de obstrução da Lava Jato. Com o recebimento da denúncia, o tucano se tornou réu em seu nono processo.
 
A acusação do ex-procurador-geral, Rodrigo Janot, de 2017, se dá no âmbito das delações de Joesley Batista, do Grupo J&F, que afirmou ter pago propina no valor de R$ 2 milhões ao deputado.  À época, a Justiça teve acesso a conversas telefônicas entre Aécio e Josley em que eles teriam acertado o pagamento da propina.
 
“Se for você pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, teria dito Joesley, ao que Aécio teria respondido: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação”
 
Além de Aécio, sua irmã, Andréa Neves, um primo e um assessor parlamentar do congressista são acusados de corrupção passiva. Em 2017, o tucano chegou a ser afastado do Senado em meio às denúncias, mas conseguiu retomar seu posto e se eleger deputado federal no ano passado. Também são acusados de corrupção passiva a irmã do senador, Andréa Neves, um primo dele e um assessor parlamentar do congressista. Em troca, ele teria prestado favores políticos a Joesley.
Em março, o STF bloqueou R$ 1,7 milhão em bens do deputado. O caso estava sob investigação no STF e foi transferido para São Paulo após o Supremo decidir que o foro por prerrogativa de função dos parlamentares refere-se apenas a crimes cometidos no cargo e em função dele.
 
Na decisão desta semana, a Justiça Federal de São Paulo determinou que Aécio seja intimado para explicar as acusações.
 
A defesa do tucano ainda não se manifestou

publicado por aecioneves | Segunda-feira, 04 Fevereiro , 2019, 23:11
DCM: Mineirinho acertou diretoria com Joesley!
Aécio Neves  nomeou presidente da Vale! Explicado o motivo da demora da Justiça Federal em julgar o caso de Mariana
 
Via DCM:
Matéria do Globo de maio de 2017 falava sobre a indicação do atual presidente da Vale, Fabio Schvartsman, por Aécio Neves:
Na conversa com Joesley Batista no Hotel Unique, em São Paulo, no dia 24 de março, Aécio Neves lhe ofereceu a possibilidade de nomear um diretor da Vale. Foi nessa mesma conversa que Aécio pediu R$ 2 milhões para, supostamente, pagar honorários advocatícios.
Este trecho da gravação feita por Joesley rebate frontalmente o que Aécio disse ontem à noite: que sua relação com o dono da JBS era meramente de amizade, sem envolver nenhum tipo de contrapartida.
Ora, embora a Vale seja uma empresa privada, o tipo de acesso que Aécio vende ali só lhe era possível devido à sua influência no governo Temer e o devido poder do governo sobre a formação da diretoria da Vale.
Os dois começam a falar na Vale quando Joesley, que gravava toda a conversa, diz a Aécio que gostaria que o novo presidente da empresa fosse Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, da Petrobras e enroladíssimo na Lava-Jato.
Aécio disse que não poderia fazê-lo, mas tranquiliza Joesley. Contou que ele já havia indicado o novo presidente da Vale e que o nome de seu candidato seria conhecido em breve por Joesley.
Revelou, em seguida, que havia colocado o nome de seu indicado como um dos três da empresa de headhunters contratada pela Vale para fazer a escolha. E mais: Joesley poderia escolher qualquer diretoria da empresa para fazer uma nomeação.
Para Joesley, Aécio não falou em nomes. Mas quando, três dias depois dessa conversa gravada por Joesley, Fábio Schvartsman foi anunciado como o novo presidente da Vale, Aécio disse a vários interlocutores que o executivo foi indicado por ele. 

 

publicado por aecioneves | Sábado, 17 Novembro , 2018, 16:35

Além do primo de Aécio Neves, o ‘Fred’, outro cúmplice, citado por Rocha Pena, foi Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG). Segundo Pena, o dinheiro foi entregue dentro de caixas de sabão em pó.


Por Redação do Correio do Brasil– de Belo Horizonte e São Paulo

 
Dono de uma rede de supermercados mineira, o empresário Waldir Rocha Pena admitiu que prestava serviço ao grupo JBS para repassar propinas a políticos mineiros. Ele revelou, em depoimento à Polícia Federal (PF) ter entregue dinheiro vivo a Frederico Pacheco, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ‘Fred’, como é conhecido, figura em gravações anteriores, captadas pela PF com autorização judicial
Ex-presidente do PSDB, Aécio Neves que responde a processos na Justiça Federal por corrupção bem a vontade com o Juiz da lava Jato em evento da istoé
Ex-presidente do PSDB, Aécio Neves que responde a processos na Justiça Federal por corrupção bem a vontade com o Juiz da lava Jato em evento da istoé
— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara — disse Aécio a Joesley Batista.
Outro cúmplice, citado por Rocha Pena, foi Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG). Segundo Pena, o dinheiro foi entregue dentro de caixas de sabão em pó.

Prisão temporária

No depoimento, o empresário ratifica a delação premiada feita por executivos da JBS quanto ao pagamento de propinas a figuras públicas de Minas Gerais. O testemunho, prestado também à Receita Federal, foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem competência para investigar a denúncia me função do foro privilegiado dos parlamentares.
O teor das declarações também foi empregado pela PF no âmbito da Operação Capitu, que apura corrupção e desvios no Ministério da Agricultura, e que resultou em um novo pedido de prisão temporária para um dos donos da JBS, o empresário Joesley Batista.
Em sua delação premiada, o o ex-diretor da JBS Ricardo Saud, afirmou que o pagamento de suborno para Aécio, totalizando cerca de R$ 4 milhões, foi operacionalizado por meio de um supermercado em Belo Horizonte. As informações foram confirmadas por Pena.

Respostas

Segundo as investigações, porém, os repasses foram maiores que os citados nas delações, chegando a R$ 6 milhões, conforme documentos contábeis apreendidos pelos agentes. As propinas teriam sido pagas em 2014, que foi ano eleitoral.
A assessoria de Aécio Neves informou que “todas as doações recebidas pela campanha nacional do PSDB em 2014 foram legais e estão devidamente declaradas junto à Justiça Eleitoral. As acusações formuladas pelos executivos da JBS já se mostraram mentirosas, o que levou inclusive a PGR a solicitar a rescisão de seus acordos de colaboração”.
Já a assessoria de Zezé Perrella destacou que não existem elementos que liguem o pagamento de propinas ao senador. A defesa de Mendherson disse que o depoimento de Pena não passa de uma “mentira estúpida”.

Mais propina

Ainda nesta sexta-feira, chegou à PGR um documento oficial da Justiça suíça que cita, pela primeira vez, suspeitas sobre o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB. Decisão do Tribunal Penal Federal do país europeu, de 26 de setembro deste ano, rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos para impedir que um processo de cooperação judicial, com o Ministério Público Federal brasileiro, seguisse adiante.
Estão sendo apurados cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas suíças. Os nomes dos suspeitos estão sob sigilo.
Procurada, a atual direção do PSDB informou que não irá se pronunciar até saber exatamente do que se trata. Trata-se do segundo caso envolvendo o PSDB de colaboração entre Brasil e Suíça. Da primeira vez, foram enviados ao Brasil extratos bancários de contas atribuídas ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza.

Em sigilo

Paulo Preto, apontado como operador do PSDB pela Polícia Federal, é acusado de desvio de dinheiro público durante governos tucanos no estado de São Paulo. As investigações na Suíça envolvem movimentações de cerca de R$ 133 milhões. Mas, de acordo com o Ministério Público da Suíça, no caso dos R$ 43,2 milhões, o investigado não é ele.
Em 27 de junho de 2017, o Ministério Público Federal brasileiro teria apresentado um pedido de assistência judicial à Suíça “em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva”. A letra refere-se a um suspeito, mas não se trata da inicial de seu nome.
De acordo com o tribunal da Suíça, a solicitação de cooperação do MPF brasileiro trata de suspeitos “de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB”. As letras C e D referem-se a empresas cujos nomes também estão sob sigilo.
No pedido de cooperação, o Brasil solicitava que os suíços bloqueassem ativos da ordem de R$ 43,2 milhões em contas identificadas, o “equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012”

publicado por aecioneves | Domingo, 09 Setembro , 2018, 16:31

Anastasia tenta censurar vídeo que o liga a Aécio Neves


Enquanto o juiz da lava jato Sergio Moro fica desfilando com Mineirinho e outros corruptos sorridentes em eventos ,candidato ao governo de Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) entrou com uma ação judicial para tirar do ar um vídeo da campanha do governador Fernando Pimentel, do PT, que o liga ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), como se o nome fosse um palavrão. Indicado Aécio, Anastasia foi o relator do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que foi afastada da presidência da República sem crime de responsabilidade. Dilma deu a volta por cima e chegará ao Senado na vaga que era de Aécio, desmoralizado pelos grampos da JBS, em que negocia uma propina de R$ 2 milhões que foi abafada por DODGE,Moro e STF e assim autorizado a concorrer a eleição pela justiça parcial


publicado por aecioneves | Quarta-feira, 09 Maio , 2018, 23:16
Sergio Moro e Aecio neves rindo da impunidade ao PSDB e perseguição ao Lula Aécio Neves vai para “juízes amigos de Minas”. Viram, bobinhos do foro privilegiado
 
Texto publicado no Tijolaço.
POR FERNANDO BRITO.   
Na hipocrisia brasileira, as coisas são o contrário do que parecem.  O fim do foro privilegiado, disseram a você, agilizaria o julgamento dos políticos acusados de crimes.  Celeridade, celeridade, celeridade, bradavam os colunistas dos grandes jornais
E hoje, na Folha, lê-se que Alexandre de Moraes, mandado diretamente do PSDB para o Supremo, acaba de remeter para a Justiça de Minas Gerais o inquérito sobre as propinas supostamente pagas a Aécio Neves pela construção do Centro Administrativo do Estado.
Aquela mesma justiça estadual onde, por anos arrastou-se o processo do “mensalão mineiro”, novela que ainda não terminou e que corre o risco de ter como epílogo a prescrição da pena dada a Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, já perdido nas brumas da memória pública.
Embora vá ser muito difícil Aécio Neves livrar-se , de imediato, do outro processo que se lhe move, o da mala da JBS, ficam maiores as possibilidades de que, findo seu mandato, também este tenha o mesmo destino.
E em Minas, como se sabe, até um aeroporto privado, para uso de lazer, vira uma obra de infraestrutura, essencial para escoar a produção da indústria da pequena cidade de Cláudio.
Que, como se sabe, é conhecida pelo grande número de fundições de ferro, um material levíssimo, dequado para transporte aéreo.
Fonte DCM

publicado por aecioneves | Terça-feira, 26 Dezembro , 2017, 14:06
Aecio neves viagem Delator: A viagem do dinheiro de Aécio Neves até um paraíso no meio do oceano Pacífico
Da Redação do Viomundo
Se o empresário Alexandre Accioly de fato fez o papel de laranja para o senador Aécio Neves, escolheu um dos refúgios fiscais mais obscuros do planeta, as ilhas Marshall, no Pacífico.
Trata-se de uma república associada aos Estados Unidos, que é dependente de Washington e de serviços financeiros concedidos à distância — Majuro, a capital, fica a mais de 15 mil quilômetros de São Paulo.
Segundo o ex-executivo da Odebrecht, Henrique Valladares, a empreiteira usava uma empresa de fachada em Antigua, no Caribe, para fazer pagamentos de propina.
Ao menos uma transferência, de U$ 67.350, foi feita através da agência do banco suiço UBS, em Cingapura, para a empresa Embersy Services Limited, em Majuro, que seria do empresário amigo de Aécio.
Accioly nega.
Accioly também é muito próximo de Luciano Huck, cuja candidatura ao Planalto em 2018 está em banho maria. Ambos montaram com outros sócios a rede de academias Bodytech.
No depoimento que fez depois de fechar acordo de delação premiada, Valladares descreveu como foi organizado o pagamento:
“Eu tinha ido para aquele restaurante, Gero, com a minha esposa para jantar. E estavam lá Aécio Neves sentado com Accioly, mais o cara que faz o Manhattan Connection… o Diogo Mainardi. Estavam reunidos na mesma mesa. Na despedida, o governador Aécio Neves disse a mim: ‘Olha, Henrique, o Dimas Toledo [então diretor de Furnas], nosso amigo comum, vai lhe procurar’. Simplesmente isso. E se despediu de mim. Então, (um dia) o Dimas me traz um papelzinho com o nome do Accioly, eu sabia que era amigo do governador. Eu me recordo que é em Cingapura a conta. Não é Suíça, não é Bahamas, é Cingapura”.
Majuro, a capital das ilhas Marshall, fica num atol. A Embersy é uma empresa de papel, que existe apenas nos registros da Trust Company da Repúblicas das Ilhas Marshall, cujo endereço é Trust Company Complex, Ajeltake Road, Ajeltake Island, Majuro, Marshall Islands, MH96960.
A Trust Company, por sua vez, é representada no mundo pela IRI, International Registries Inc., baseada em Reston, na Virgínia. Mas desde 2012 a IRI tem um escritório correspondente no Rio de Janeiro, além de várias outras cidades do mundo.
A IRI foi a responsável por tornar as ilhas Marshall o segundo maior país em registro de navios de carga, depois do Panamá.
Como vantagem para armadores e empresários, as ilhas Marshall oferecem em alguns casos 0% de pagamento de impostos, abertura de empresas em um dia e — o melhor de todos — tudo pode ser feito eletronicamente, sem necessidade de reconhecimento oficial em consulado ou embaixada.
Para uma empresa de capital de 250 mil dólares, que queira emitir 5.000 ações, o custo das taxas é de menos de 400 dólares.
Segundo a IRI, as leis financeiras das ilhas Marshall foram modeladas nas de um dos refúgios fiscais internos dos Estados Unidos, o estado de Delaware.
Mas, nas ilhas Marshall, as regras garantem a confidencialidade absoluta dos nomes de donos, sócios, sócios com limitações, diretores, gerentes e representantes. Ou seja, dificilmente autoridades das ilhas Marshall vão conectar o nome de Accioly oficialmente à Embersy, a empresa que recebeu o pagamento denunciado pelo delator.
Ao todo, Aécio Neves, identificado como Mineirinho no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, teria recebido R$ 50 milhões das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez para fazer lobby em nome delas.
Não se sabe quanto do dinheiro teria passado pela Embersy.
Recentemente, as ilhas Marshall foram colocadas na lista da União Europeia de refúgios fiscais cujas regras não permitem combater a evasão pela absoluta falta de transparência.
Da lista também fazem parte a Samoa Americana, Bahrein, Barbados, Granada, Guam, Coreia do Sul, Macau, Mongolia, Namíbia, Palau, Panamá, Santa Lúcia, Samoa, Trinidad e Tobago, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.
Para a Oxfam, a lista foi politicamente diluída e deveria incluir um número muito maior de destinos do dinheiro dos ricos. A lista da Tax Justice Network também é muito mais ampla.
Apesar dos recentes vazamentos de dados de refúgios fiscais, como os Panama Papers, um grande número de jurisdições ainda oferece serviços para esconder dinheiro em troca de valores relativamente ínfimos.
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